quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre enterrar avós


Ontem fui ai enterro do corpo de minha avó (biologicamente avó da Paula).
Tocante a união e harmonia de uma família unida pelo amor de uma verdadeira matriarca.
Um Espírito guerreiro, lutou pela vida, e se não posso dizer que possuía virtudes como serenidade, calma, disciplina alimentar (hehe) uma coisa todos temos que lembrar: um Espírito que muito ama. Todos aprendemos um pouco sobre a arte de amar com o exemplo da querida Beth. E se um gesto de amor cobre uma multidão de pecados, tenho certeza que seu amor, que ainda florescerá por gerações, continuará abrindo as portas da Civilização do Amor que em breve chegará.

Sua neta-filha escreveu hoje esse poema que preciso compartilhar:

Sobre enterrar avós

Fui ao enterro de três avós
Nenhuma era minha avó.
A primeira me disseram que era minha avó,
me garantiram mesmo,
mas não era não
e eu nada senti.
A segunda era minha avó,
mas me contaram muito tarde,
e também nada senti.
A terceira disse que era minha avó
Mas surpresa,
ela era minha mãe!
Como dói perder a mãe.

Paula

2 comentários:

  1. Querida Paula
    Versos de amor, cântico de uma alma sensível e voltada para Deus, que compreende os misteriosos escaninhos da Vida maior!
    Paz sempre...

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  2. Paulinha,

    Sei bem como é esta dor, mas o que me conforta é sentir o abraço carinhoso de minha querida Avó Maria Alice nos momento que mais preciso em minha vida.
    Deus futuramente também te dará esses momentos o bom de acreditarmos na Luz da Doutrina é ter a certeza da vida eterna de nossos amores.
    PAZ. LUZ. AMOR. É o que te desejo neste momento.
    Bjs
    Carlinha

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