sábado, 5 de junho de 2010

A Copa, as Nações e a Paz mundial


Comecemos com uma fala de Sai Baba:

"Quando há retidão no coração,
há beleza no caráter.
Quando há beleza no caráter,
há harmonia no lar.
Quando há harmonia no lar,
há ordem na nação.
Quando há ordem na nação,
há paz no mundo."

Ficamos pensando...
com a Copa do Mundo, quais os valores nossas crianças apreendem para suas vidas?
De um lado a competitividade, o ódio ao estrangeiro, o amor ao meu, o Nacionalismo doentio.
Por outro a cooperação, o fair play, a confraternização, saber ganhar e saber perder...
Depende de como os adultos vão interagir com elas.
Essa Copa tem muito a ensinar.
Aprendemos com perguntas:

Por que é a primeira Copa do Mundo no continente africano?
Por que a África do Sul?
Que história esse país teve que lhe proporcionou a chance de ser sede desse evento mundial?

Para mim, a Copa no país de Nelson Mandela é mais um evento que, no futuro, será visto como um sinal da transformação da cosciência humana: estamos entrando na Era do Espírito. Um momento em que todos nos vemos com respeito, sem preconceitos, sem ódios. Um momento de paz. Uma nova etapa na consciência humana: valores de paz, de reverência pelo diferente, de amor a todos os seres.

Para resolver o meu conflito entre nacionalismo e universalismo, meus dilemas sobre incentivar ou não as crianças a torcerem apaixonadamente pelo Brasil na Copa, resolvi refletir sobre esse texto do Sai Baba.

E aí encontrei uma entrevista com Gandhi, Espírito, no livro "Meu além de dentro e de fora" de autoria do Espírito Delfos, tendo o queridíssimo Luís Antônio Milecco como médium:
Delfos pergunta a ele:

"- Não sei, Mahatma, se deveria classificá-lo, durante sua vida terrena, como o mais nacionalista dos universalistas, ou o mais universalista dos nacionalistas. É essa ainda hoje a sua posição?

- A palavra "nacionalismo" sofreu muitas distorções ao tempo em que estive no mundo. Diziam-se nacionalistas todos os que desejavam imitar Hitler ou Mussolini. Se o meu amigo considera nacionalismo a noção de que cada país, cada povo, tem características particulares que não devem ser anuladas, então considere-me ainda hoje um nacionalista. Os povos e as pátrias são entidades coletivas; têm personalidade definida e devem enriquecer o mundo com sua presença e com aquilo que cada um pode dar. O verdadeiro nacionalismo não se concilia com qualquer espécie de imperialismo; não significa prevalência universal de uma cultura sobre as outras, mas sim, o encontro de todas as culturas para que se componha o belo espetáculo da verdadeira harmonia."

Que todos os povos sejam felizes.
Dia virá em que os grandes estádios estarão lotados de pessoas, de diferentes culturas, de diferentes povos, celebrando a paz e entoando hinos de amor ao Criador.

Shalom, Salam, Paco, Peace, Santi, Paz...

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