sexta-feira, 14 de junho de 2013

Tristezas e alegrias: pólos da totalidade da vida


"Quando você fica triste, você acredita que alguma coisa ruim lhe aconteceu. Isso é uma interpretação que você faz de alguma coisa ruim que lhe aconteceu, e então você começa a tentar fugir disso de fato; você nunca medita sobre isso. Trata-se de uma atitude errada que foi dada a você – de que a tristeza é errada. Nada há de errada nela. É uma outra polaridade da vida. 

A alegria é um pólo, a tristeza outro. A felicidade é um pólo, a miséria, outro. Uma vida apenas de felicidade terá uma dimensão lateral, mas não terá uma profundidade. Uma vida apenas de tristeza terá profundidade, mas não terá amplidão. A vida que contém ambas, tristeza e felicidade é multidimensional; move-se em todas as direções simultaneamente. 

Observe a estátua de Buda, ou algumas vezes olhe dentro dos meus olhos e você encontrará ambas juntas – uma beatitude, uma paz, e uma tristeza também. Você encontrará uma felicidade que contém tristeza dentro de si, porque essa tristeza lhe dá oportunidade. Observe a estátua de Buda –  feliz, mas ainda assim triste. A própria palavra triste lhe trás uma conotação errada. Trata-se de interpretação sua. 

Para mim, a vida em sua totalidade é boa. E quando você compreende a vida em sua totalidade, só então você pode celebrar, de contrário não."  - OSHO

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